A crise econômica que afetou o país já está com os dias contados, isto é o que mostram os dados divulgados no início da semana pelo Banco Central, informação positiva para que o país volte a crescer e gerar emprego e renda a toda a população. Mas a crise não afetou somente a falta de dinheiro no bolso do consumidor, quem realiza negociações imobiliárias já está ciente que a crise modificou também o perfil do cliente, hoje eles são mais realistas e sabem bem o tipo de imóvel que querem.
“Com o novo impulso de vendas no mercado imobiliário de Brasília, surge também um novo modelo de consumidor: moderno, assertivo e cada vez mais informado sobre as condições mercadológicas. Não existe mais os consumistas ou que compram por impulso, hoje a compra é realizada quando realmente se precisa ou para investimento, já que os preços ainda estão bem favoráveis” disse o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da 8ª Região (CRECI/DF), Hermes Alcântara.
A transição de perfil do cliente é um incentivo para que o Corretor de Imóveis tenha como foco principal a capacitação sobre temas que envolvem o setor, só assim este profissional estará pronto para atender possíveis compradores. “O Conselho do DF traz mensalmente cursos e palestras que refinam o desempenho profissional do Corretor, estes incentivos são importantes para que o profissionais estejam aptos a negociar os imóveis” destaca Hermes Alcântara.
Para o Corretor de Imóveis, Fábio de Souza Luz, em Brasília, os consumidores se distingue dos demais unidades federativas, aqui predominam os investidores que estão aproveitando as oportunidades, como a estabilização dos preços para adquirir imóveis. “São empresários, funcionários públicos e investidores que já possuem vida estabilizada e não estão comprando seu primeiro imóvel. Hoje ele estão mais detalhistas, realistas e com forte poder de barganha , pois geralmente usam grande parte de recursos próprios” disse.
O Corretor de Imóveis, Lyncoln Soares defende o posicionamento do presidente do CRECI/DF quanto à capacitação, e ainda diz que a crise, mesmo com todo os contratempos, foi positiva ao profissional imobiliário. “Os clientes exigem mais esforço, conhecimento, melhor atendimento, enfim essa situação força o Corretor a se qualificar, agora vai ficar somente os bons profissionais,” afirmou.